capa_concentracao_metro_camoesOs trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumpriram, hoje, o terceiro dia de luta parcial, com a exigência da negociação colectiva na empresa, que não existe, e com a reivindicação do cumprimento do seu Acordo de Empresa.

A adesão foi esmagadora, apesar das diversas tentativas da administração de, a todo o custo, colocar comboios a circular, tentativa que saiu gorada pela determinação dos trabalhadores em defenderem este direito constitucional e que é a sua arma na defesa das suas reivindicações de uma empresa melhor, com um serviço de qualidade e seguro, onde utentes e trabalhadores sejam respeitados por aqueles que são nomeados para administrar a empresa, mas que não andam de transporte público porque têm grandes privilégios , tais como salários elevados (aumentados recentemente), automóvel, despesas com gasolina para uso de serviço e privado, pagamento de telemóvel, motorista etc.

Os trabalhadores realizaram também uma concentração no Largo Camões, junto ao Ministério da Economia e do Emprego, onde aprovaram por unanimidade uma moção que exige do Governo, entre outras reivindicações, o mesmo respeito pela Contratação Colectiva que este tem mostrado pelos contratos assinados com os especuladores que estão a sangrar o nosso povo. Comprometem-se a dinamizar uma quinzena de esclarecimento e mobilização dos utentes, trazendo-os mais activamente para uma luta que também é sua. Os trabalhadores decidem participar activamente em todas as formas de luta pela urgente interrupção desta política, a demissão deste Governo e a devolução ao povo do poder de decisão sobre as opções políticas que devem ser tomadas pelo Governo da República.

Ler a moção entregue no Ministério da Economia e do Emprego