10 Milhões de seringas para Cuba
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- Publicado em 16 junho 2021
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A União dos Sindicatos de Lisboa- CGTP-IN, irá realizar um acto simbólico de entrega, do valor apurado pelo Movimento Sindical Unitário (MSU) do nosso distrito, para a compra de seringas para Cuba, no próximo dia 23 de Junho, no Largo de Camões.
Não obstante o criminoso bloqueio imposto pelos EUA, Cuba conseguiu desenvolver e produzir várias vacinas próprias contra a COVID-19. No entanto, em virtude do bloqueio, o país confronta-se com inúmeras dificuldades na aquisição de seringas necessárias para levar avante a vacinação a toda a população, pelo que está em curso uma campanha europeia de solidariedade com o objectivo de oferecer 10 milhões de seringas a Cuba.
Solidário desde sempre com a luta do Povo Cubano, o Movimento Sindical Unitário não pode deixar de se associar a esta tão importante campanha. Naturalmente, a USL decidiu associar-se e apela a todos os Sindicatos do Distrito que se associem a esta causa, contribuindo com um montante que possam disponibilizar.
As contribuições devem ser feitas para o IBAN PT50 0033 000 000 580 164 116 97 cujo titular é a Associação de Amizade Portugal Cuba, fazendo a menção “seringas”.
O bloqueio a Cuba mata, a nossa solidariedade salva vidas.
9ª Conferência da IR- Lisboa
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- Publicado em 15 junho 2021
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São mais de meio milhão os residentes com 65 ou mais anos que vivem no distrito de Lisboa, muitos deles não têm as melhores condições de vida, devido às baixas pensões de reforma.
É neste contexto que a Inter-Reformados de Lisboa (IR) vai realizar o seu 9º Encontro no dia 17 de Junho de 2021, das 10h às 18h, na Casa do Alentejo (Rua Portas Santo Antão, nº 58, em Lisboa), tendo como objectivos centrais: analisar a situação social dos reformados do distrito de Lisboa e apresentar propostas reivindicativas; Perspectivar o reforço da organização dos trabalhadores que passaram à situação de reforma, em particular os sócios dos sindicatos, reforçar a Inter-Reformados de Lisboa e eleger a Direcção Distrital. Este será mais um dia de luta que irá ficar para a memória futura da organização de reformados no Movimento Sindical Unitário, sempre na defesa dos direitos dos reformados.
Trabalhadores da SICMAN Lutam e Resistem Contra o Despedimento
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- Publicado em 20 maio 2021
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O Sindicato dos trabalhadores da Indústria Eléctrica do Sul é Ilhas (SIESI) convocou para o dia 20 de Maio, às 12h00 à porta da sede da SIEMENS, em Alfragide, uma concentração de protesto e denúncia pela integração efectiva dos trabalhadores.
Os trabalhadores da SICMAN, ACE, detida em 95% pela SIEMENS, enfrentaram corajosamente a empresa e derrotaram as suas intenções em avançar com o despedimento colectivo, sob o pretexto da pandemia e da redução do contrato entre a ANA Aeroportos e a SIEMENS.
Com a unidade e a luta, 17 trabalhadores conseguiram anular o despedimento e, provisoriamente, iriam desempenhar funções de inspecção/verificação dos equipamentos do aeroporto (quando antes faziam a manutenção e a reparação dos equipamentos).
Nas reuniões entre o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, (SIESI) e a SICMAN, ficou assumido que estes trabalhadores iriam sendo recolocados nas suas funções anteriores, consoante a retoma da actividade do Aeroporto.
No entanto, recentemente foram contratados trabalhadores por via de empresas de trabalho temporário (alguns dos quais foram despedidos o ano passado pela SICMAN) para desempenhar as funções que o grupo que resistiu ao despedimento desempenhava.
Este despedimento é contra os 17 trabalhadores que lutaram e resistiram, esta também é uma luta contra o Movimento Sindical unitário.
A União dos Sindicatos de Lisboa esteve nesta acção em solidariedade com os trabalhadores que lutam e resistem e não abdicam dos seus Direitos.
Trabalhadores da CP e IP em Greve no dia 27 Maio
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- Publicado em 20 maio 2021
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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), da CGTP, emitiu o pré-aviso de greve para 27 de Maio, para abranger todos os trabalhadores da CP (Comboios de PORTUGAL) e da IP (Infraestruturas de Portugal) , esta greve será de 24 horas, com a realização de uma concentração para a manhã do mesmo dia, em frente ao Ministério das Infraestruturas, em protesto contra "11 anos sem aumento".
Os trabalhadores do sector ferroviário e das infraestruturas ferroviárias e rodoviárias reivindicam aumentos salariais para todos, a redução do horário de trabalho para as 35 horas, o trabalho com direitos, o respeito pela contratação colectiva, a redução da idade de reforma e a melhoria do serviço público prestado.
Dia Nacional de Luta - Concentração em Lisboa frente ao Palácio da Ajuda
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- Publicado em 20 maio 2021
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No dia Nacional de luta, 20 de Maio, promovido pelos sindicatos da Frente Comum, vão realizar-se diferentes formas de luta convocadas para este dia, desde greves a manifestações, culminarão com uma Concentração em frente ao PALÁCIO DA AJUDA (Largo da Ajuda), pelas 15 horas, local onde reunirá o Conselho de Ministros.
Numa fase em que muitos sectores de actividade retomam o normal funcionamento, importa dar voz aos problemas dos trabalhadores, respeitando necessariamente as limitações que ainda existem.
Assegurado que estará o normal funcionamento de todos os Serviços de Saúde do âmbito do Serviço Nacional de Saúde, incluindo os Centros de Vacinação e Testagem COVID, o dia 20 de Maio será marcado por uma intensa luta dos trabalhadores da Administração Pública, em todos os sectores e locais de trabalho.
Rejeitando o silêncio do governo e ausência de negociação, os trabalhadores estarão, mais uma vez, em luta pela melhoria das suas condições de trabalho e pelo reforço dos serviços Públicos.
STML Celebra ACEP com JF Misericórdia
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- Publicado em 20 maio 2021
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A 14 de Maio foi celebrado com a Junta de Freguesia da Misericórdia um novo Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP). Das matérias que interessa relevar, a atribuição de 3 dias de férias para os trabalhadores da freguesia com avaliação positiva (adequado, relevante ou excelente através do SIADAP).
Foi igualmente institucionalizado e como tal garantido:
• A atribuição do dia de aniversário;
• A atribuição do dia de Carnaval;
• O descanso compensatório pelo trabalho prestado em dia feriado;
• A Dispensa por luto para trabalhadores netos e avós, igual aos parentes de 1º grau, e para os tios e sobrinhos, igual aos parentes de 2º grau.
O STML continuará a trabalhar para que a realidade alcançada na Misericórdia, seja também possível para os trabalhadores de todas as freguesias da cidade de Lisboa.
Trabalhadores das Cantinas e Refeitórios em Luta por Aumentos Salariais
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- Publicado em 17 maio 2021
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Trabalhadores das Cantinas e Refeitórios em Greve dia 17 de Maio, estiveram concentrados em protesto na sede AHRESP, às 11:00 horas, por Aumentos salariais dignos e justos para 2021, Defesa dos direitos dos trabalhadores, Negociação do Contrato Colectivo de Trabalho.
0s salários dos trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares concessionados são muito baixos. Não há nenhuma razão para o sector não pagar melhores salários, apesar das diversas promessas da AHRESP de pretender negociar com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura, Alimentação, Bebidas e Turismo de Portugal (FESAHT), um acordo desde o longínquo ano de 2003, o certo é que não aceita propostas que melhorem as condições de vida dos trabalhadores, pelo contrário as propostas da AHRESP são sempre de baixos salários, tendo como base o salário mínimo nacional, de forma a garantir o maior tempo disponível para explorar os trabalhadores.
Prova disso é a denuncia que a AHRESP fez do CCT das Cantinas e Refeitórios em 2019, acordado com a FESHAT, para requerer a sua caducidade, ficando demostrado mais uma vez que o diálogo da AHRESP de boa fé negocial neste processo, é retórica.
Mas os trabalhadores não vão desistir de lutar pela valorização da Profissão e do Contrato Colectivo de Trabalho. Por esses motivos, os trabalhadores em greve estiveram concentrados na sede da AHRESP em Lisboa para protestar junto da associação patronal, no sentido de reverter a sua posição. Contaram com a presença da secretaria geral da CGTP- IN Isabel Camarinha em solidariedade com a sua luta.
Iniciativas de Solidariedade com a Palestina
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- Publicado em 14 maio 2021
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A União dos Sindicatos de Lisboa associou-se ao CPPC, à CGTP-IN e ao MPPM que irão realizar na próxima 2ªfeira, dia 17 de Maio, duas iniciativas de Solidariedade com a Palestina e o seu povo, exigindo o fim da agressão e da ocupação da Palestina: no Porto e em Lisboa, às 18h no Martim Moniz.
Esta Iniciativa realiza-se quando há o recrudescimento de uma brutal ofensiva de Israel, nas últimas semanas, contra a população palestina em Jerusalém, torna claro que a limpeza étnica da Palestina é um processo contínuo.
Em 14 de Maio de 1948 o Estado de Israel foi auto-proclamado sobre as ruínas de mais de 500 cidades e aldeias palestinas, sobre cerca de 15 mil mortos palestinos e sobre o roubo das propriedades dos mais de 750 mil palestinos forçados a abandonar as suas casas e terras.
Em 1967, Israel ocupou toda a Palestina histórica, impondo aos palestinos um regime racista, colonial e de apartheid.
Contra a perpetuação dessa injustiça, o povo palestino resiste, todos os dias, em Sheik Jarrar, em Hebron ou em Gaza.
Convidamos todos a divulgar e a estarem presentes.
Saudações de Paz.
O Teletrabalho e os Trabalhadores
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- Publicado em 12 maio 2021
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O teletrabalho tem vindo a generalizar-se e constitui uma recente organização de trabalho, que rapidamente se revelou para muitos patrões uma forma de fragilizar e explorar os trabalhadores.
A CGTP-IN lançou um folheto onde compila um conjunto de informações sobre os direitos e alerta para os perigos da generalização do teletrabalho em termos de saúde e segurança. O Isolamento é um dos muitos factores negativos com que estes trabalhadores estão confrontados, estar sindicalizado é fundamental para salvaguardar os direitos individuais e colectivos, só unidos conseguiremos uma sociedade de progresso com mais justiça social.
O ficheiro do folheto sobre direitos dos trabalhadores em teletrabalho pode ser descarregado da página da CGTP-IN, aqui.
Os Trabalhadores Contestam a Política da UE Com Força, Entusiasmo e Confiança
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- Publicado em 12 maio 2021
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Os trabalhadores levaram um grande protesto para as ruas do Porto, no dia 8 de Maio por ocasião da realização da Cimeira Europeia, reuniu os Chefes de Estado e de Governo para discutir o pilar europeu dos direitos Sociais, o livro Verde e o Futuro do Trabalho. A submissão às imposições da União Europeia, tem contribuído para a destruição do aparelho produtivo, a entrega de empresas e sectores estratégicos aos grandes grupos económicos, o desinvestimento nos serviços públicos, o ataque aos direitos, a acentuação das desigualdades e o agravamento da situação económica, social e laboral no país.
A Secretária Geral da CGTP-IN Isabel Camarinha, refere na sua intervenção “... o Pilar e o Plano de acção representam, neste conjunto de direitos e áreas, uma pressão para o nivelamento por baixo, ou seja, para que sejam dificultados avanços no sentido da estabilidade e segurança no emprego, dos salários, dos vínculos de trabalho, na redução do horário de trabalho, mas também nos direitos à saúde, educação, protecção social e aos diferentes serviços públicos, para além de lançar as bases para uma futura subida da idade da reforma...”.
Não podemos esquecer que Pacto de Estabilidade e as suas regras que amarram o país a uma política de cortes na despesa em educação, saúde ou prestações sociais, que limita o investimento público em áreas centrais ao nosso desenvolvimento e promove as liberalizações e privatizações que deixam o país cada vez mais pobre e dependente do exterior.
O Livro Verde do futuro do trabalho apresentado pelo Governo supostamente tinha “preocupações sociais”, mas não resolve antes acentua, a precariedade, a duração e a desregulação dos horários de trabalho. A agenda digital visa tirar todo o partido dos avanços na ciência e nas tecnologias, é um bom exemplo de como a tecnologia não está ao serviço de todos e está a ser utilizada pelo grande patronato, “com máquinas do século XXI, impõe tempos e ritmos de trabalho do século XIX.” sublinha Isabel. O futuro do trabalho exige uma política que garanta o desenvolvimento tecnológico que deve ser colocado ao serviço de todos deve servir para criar emprego seguro com direitos e de qualidade, para aumentar os salários e reduzir horários e ritmos de trabalho.