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Os trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris do Exército (EFE) e o seu sindicato (STEFFAs) realizaram ontem uma jornada de luta contra a intenção do Governo, por proposta do Ministério da Defesa Nacional, em consumar mais um crime contra um importante Sector Público ao aprovar a extinção dos EFE, colocando assim nas mãos de empresas sem rosto o apoio às Forças Armadas e acabando com centenas de postos de trabalho, deixando a maioria dos trabalhadores numa grave situação social.
Tendo primeiro realizado uma, concentração junto ao Ministério da Defesa Nacional, onde contaram com a solidariedade de Arménio Carlos, Secretário-geral da CGTP-IN, os trabalhadores deslocaram-se depois em manifestação até à Presidência da República Portuguesa onde exigiram a suspensão e revisão imediata do processo de extinção dos EFE em curso, a continuidade de todos os postos de trabalho e a imediata resposta às reclamações individuais que submeteram. Nas quais exigem o reconhecimento do seu Vínculo Público à data da admissão dos EFE.
A luta destes trabalhadores não vai parar até que os seus direitos sejam respeitados!
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O desenvolvimento das políticas dos últimos Governos, designadamente do actual e, nomeadamente as medidas de desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde,têm vindo a agravar as condições de vida e de trabalho dos enfermeiros portugueses. Neste quadro, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP)e o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma dos Enfermeiros (SERAM) entregaram no Ministério da Saúde (MS) um Caderno Reivindicativo do qual constam um conjunto de justas exigências, transversais a toda a profissão , que permitiria valorizar a Enfermagem e o trabalho dos Enfermeiros.
Incompreensivelmente, o Ministério da Saúde tem vindo a protelar a negociação de todas as matérias constantes do referido Caderno Reivindicativo, deixando que os problemas, nas mais diversas instituições de saúde, se agudizem e atinjam níveis de degradação sem paralelo no panorama da saúde em Portugal. Esta degradação das condições de trabalho, económicas e de desenvolvimento profissional dos enfermeiros, com impacto na qualidade e segurança dos cuidados e na sua saúde, levou a que, durante os meses de Julho e Agosto, centenas de enfermeiros de diversas Instituições, tivessem encetado formas de luta (greves e concentrações) um pouco por todo o País. Depois deste período de lutas e após a entrega de um pré-aviso de greve nacional para os dias 24 e 25 de Setembro, decorreram mais duas reuniões negociais entre SEP e SERAM com os
Ministérios da Saúde e das Finanças, onde se esperava que estes apresentassem propostas e contrapropostas concretas e objectivas para cada uma e todas as matérias constantes no Caderno Reivindicativo. Inadmissivelmente, nas reuniões de 17 e 22 de Setembro pouco ou quase nada foi proposto pelos Ministérios da Saúde e das Finanças.
Os Sindicatos (SEP e SERAM) manifestam o seu total empenho no desenvolvimento de novas formas de luta, caso o Governo e Ministérios da Saúde e Finanças não dêem resposta aos problemas e justos anseios dos enfermeiros.
Ler resolução aprovada na concentração, mais sobre a Greve Nacional dos enfermeiros.
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Os enfermeiros do Centro Hospitalar Lisboa Centrar (CHLC) estiveram hoje, durante o turno da manhã, em greve e em protesto devido à carência de enfermeiros ser uma dramática realidade, que prejudica tanto os profissionais como os utentes que recorrem ao SNS. A greve foi convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) que para além da denúncia de falta de enfermeiros realça a desmotivação decorrente da desvalorização profissional, salarial e diminuição das condições de trabalho. O CHLC engloba 6 serviços hospitalares e em todos a adesão à greve foi significativa, no Hospital da Estefânia a adesão foi de 82 %, na Maternidade Alfredo da Costa de 79 %, no Curry Cabral aderiram 86 % dos enfermeiros, no Hospital de Santa Marta 79 %, no Hospital dos Capuchos 92 % e por fim no Hospital de São José 82 % dos profissionais aderiram à greve. Foi também à porta deste hospital que centenas de enfermeiros se concentraram, denunciando a política desastrosa do Governo PSD/CDS também no que toca à saúde. Exigindo mais enfermeiros e melhores condições de trabalho. A Saúde é um direito, não pode ser um negócio!
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Juntos, daremos a volta a isto! Cortaram-nos 7 mil milhões em salários, pensões e reformas. Continuam a querer cortar mais! Não vamos permitir! Com a luta de todos vamos travar esta política de cortes, desemprego, emigração forçada, empobrecimento e exploração. Vamos defender os nossos direitos, salários, reformas e pensões, rejeitar a caducidade das convenções colectivas que governo e patrões querem impor.
Não são os trabalhadores, reformados e pensionistas que vivem acima das suas possibilidades! Quem vive “acima das suas possibilidades”são os que, como no BES, à custa de vigarices, favorecimentos e exploração de quem trabalha, acumulam fortunas colossais.
Não estamos condenados a viver assim! Há soluções. Há alternativas. Vamos lutar por elas! Por uma política que promova o emprego, combata a precariedade e o desemprego, acabe com a emigração forçada, dinamize a contratação colectiva, aumente salários, pensões e reformas, assegure serviços públicos de saúde, segurança social e ensino para todos!
Está nas nossas mãos dar a volta a isto! A trabalhar ou em férias, contamos contigo nesta luta que é de todos e para todos!
Ler o manifesto de verão.
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Após as primeiras 24 horas de uma greve de dois dias, os trabalhadores dos CTT saíram à rua em manifestação na cidade de Lisboa. Uma luta contra a intenção da Administração dos CTT em eliminar o horário contínuo. O SNTCT defende que esta decisão, além de prejudicar o já pior serviço postal praticado desde a privatização da empresa, irá promover e facilitar o despedimento de mais trabalhadores, que desde a referida privitazação têm visto os seus direitos a serem atacados e os seus salários sem aumentos, promessa do Governo quando iniciou este processo. O aumento da carga horária representa um retrocesso civilizacional, aumentando a exploração e dificultando a conciliação entre a vida profissional e familiar.
Os trabalhadores dos CTT estão conscientes que vale a pena lutar e que a Administração dos CTT terá de os respeitar e negociar com os seus representantes. Esta noite em Cabo Ruivo pelas 22h30, realizar-se-á um novo piquete de greve, tendo sido feito no fim da acção um apelo à solidariedade de todos, dando mais força a esta importante luta dos trabalhadores dos CTT.
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Trabalhadores do sector privado e do sector público iniciaram esta quinta-feira (10 de Julho de 2014), pelas 15:00, uma marcha de protesto promovida pela CGTP-IN rumo à Assembleia da República para exigir a demissão do executivo de Passos Coelho e Paulo Portas e reafirmar o repúdio dos trabalhadores pelas políticas sociais e económicas do Governo PSD/CDS.
A CGTP-IN convocou esta acção de protesto e escolheu esta data para mostrar ao Governo e à maioria parlamentar a renúncia dos trabalhadores relativamente às propostas de lei que deverão ser hoje aprovadas na Assembleia da República que, por um lado, prevêem o prolongamento do período para a redução do pagamento do trabalho extraordinário e, por outro, reduzem os prazos de caducidade e de sobrevigência das convenções colectivas de trabalho.
As elevadas temperaturas que se fizeram sentir nas ruas por onde passou o desfile não retiraram ânimo aos manifestantes que gritaram bem alto "Existem soluções, queremos eleições", "Segurança Social é nossa, não é do capital" e "Sem contratação, não há democracia".
Ler a resolução, ler a intervenção de Arménio Carlos, ver FOTOS.
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Contra o roubo dos direitos, salários e pensões! Defender a Contratação Colectiva! No passado, outros Governos tentaram e não conseguiram. Também agora, os trabalhadores não vão deixar que os desejos deles se transformem em realidade. Todos a Lisboa para uma poderosa manifestação, é urgente afirmar os valores de Abril! Duas concentrações vão unir milhares de trabalhadores junto à Assembleia da República, jovens e menos jovens, mulheres e homens, com ou sem emprego. Do Marquês de Pombal partirá a Administração Pública central, regional e local. Do Cais do Sodré partirá o sector privado e empresarial do Estado, a Interjovem e a Inter-Reformados. Não fiques em casa!
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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) estima que a adesão à greve dos médicos esteja, esta terça-feira, a rondar os 90 por cento a nível médio nacional. Num comunicado distribuído às redações, o Ministério da Saúde escusou-se a dar informação sobre a adesão à greve, lembrando: «os únicos dados rigorosos sobre a participação na paralisação são os que resultam do processamento salarial deste mês, pelo que se revela necessário aguardar alguns dias pelo apuramento a realizar por todos os serviços, hospitalares e outros». O Ministério da Saúde adianta ainda que as estimativas avançadas pela FNAM revelam «uma impossibilidade aritmética pelo simples facto de que há uma parte dos médicos, os que trabalham nos sectores privado e social, que não faz greve». Mário Jorge Neves, dirigente da FNAM, disse aos jornalistas que há serviços e unidades de saúde nos quais os valores de adesão à greve estão a ser superiores aos da paralisação de há dois anos.
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Uma delegação da direcção da CGTP-IN, dirigida pelo Secretário Geral, entregou 2033 Pareceres ao Presidente da Comissão Parlamentar de Trabalho da Assembleia da República, contra as propostas de lei do Governo PSD/CDS, que visam destruir os direitos e fazer caducar a Contratação Colectiva de Trabalho, e prolongar até ao final do ano o corte do valor do trabalho extraordinário e em feriado.
O Secretario Geral da CGTP-IN, em nome da delegação teve oportunidade de salientar a contradição entre as afirmações anteriores do governo de que “estava feita a revisão da legislação e a apresentação de novas e graves propostas” e a outra mentira de que “esta alteração era imposição da troica estrangeira para desbloquear o cheque da décima segunda avaliação”.
O governo prescindiu do cheque da décima segunda avaliação, mas manteve a alteração da legislação, o que quer dizer que era outra a motivação e os interesses a satisfazer pelo governo com a alteração às leis laborais.
Igualmente foi suscitada a contradição entre a justificação adiantada para a alteração, “a dinamização da contratação colectiva” e a experiência prática de sucessivas revisões da legislação de trabalho, desde 2003, sempre feitas em nome “da dinamização da contratação colectiva”, produzindo resultados reais cada vez mais inversos, sendo residual a contratação colectiva negociada em 2013.
Ler mais: CGTP-IN ENTREGA 2033 PARECERES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
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Os trabalhadores da SPDH/Groundforce realizaram ontem um plenário na zona de chegadas do Aeroporto de Lisboa. Este plenário uniu estes trabalhadores e deu visibilidade à sua justa luta por horários mais humanos, contra a privatização do restante capital da empresa e contra a entrada de um terceiro operador, imposição legislativa para alimentar a estratégia do patronato para atacar o preço da força de trabalho através da concorrência e da precariedade.
- PLENÁRIO NACIONAL DE DIRIGENTES, DELEGADOS E ACTIVISTAS SINDICAIS NA RUA A DEFENDER A CONTRATAÇÃO COLECTIVA!
- MILHARES NAS RUAS DE LISBOA PELA DEMISSÃO DO GOVERNO!
- GREVE NA CML MANTEM-SE PARA DIA 12, DESCONVOCANDO-SE PARA OS RESTANTES DIAS
- REFORMADOS DO METRO E DA CARRIS NÃO ABRANDAM A LUTA!
- DIRIGENTES, DELEGADOS E ACTIVISTAS SINDICAIS EXIGEM UMA POLÍTICA DE ESQUERDA E SOBERANA!
- SINTAF CONTACTA COM TRABALHADORES DO BARCLAYS E BBVA
- TRABALHADORES DA CML DECIDEM EM PLENÁRIO AVANÇAR PARA A GREVE NAS FESTAS DE LISBOA
- ACÇÃO DE RUA - DIA 29 ÀS 15H30 - RUA 1º DE DEZEMBRO