A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção cerâmica e Vidro (FEVICOM)  e  o sindicato dos Trabalhadores da arqueologia  (STARQ)  editaram um comunicado sobre a situação a construção civil que se caracteriza pela manutenção de elevados índices de precariedade, de subcontratação, de baixos salários e de falta de condições de higiene, segurança e saúde no trabalho.

Nas empreitadas de construção civil, trabalham também os arqueólogos, homens e mulheres, que enfrentam problemas idênticos. Com a COVID-19, a situação agravou-se. É notório e constante o incumprimento de medidas de higiene e segurança nos estaleiros e obras; a ausência, em muitos deles, de sanitários, água corrente e sabão/desinfectante de base alcoólica; a inexistência de distância física e de equipamentos de protecção individual adequados. Como agravante, em muitos casos, os directores de obra e técnicos de segurança abandonaram o local da obra (por se encontrarem em teletrabalho).

Esta realidade, em conjugação com um ambiente generalizado de insegurança sanitária e a existência de empresas irregulares, do trabalho informal e da clandestinidade, tem provocado um agravamento e descontrole das condições de higiene, segurança e saúde nas obras, especialmente gravoso para serventes e outros trabalhadores indiferenciados, frequentemente subcontratados de forma temporária e precária, onde se incluem muitos imigrantes.

Os sindicatos propõem 40 medidas, e exigem medidas prioritária e concretas que passam por: mais responsabilidade patronal; medidas ao nível das deslocações de/para o local de trabalho; ao nível dos locais de trabalho estaleiros e obras; nível das condições de alojamento e habitação.

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