Os Trabalhadores da RAUSCHERT PORTUGUESA, SA, estão hoje em greve, com uma adesão significativa. Esta luta foi decidida, após ter sido enviado o caderno reivindicativo para o ano de 2025 e ter havido uma reunião com a empresa, esta remeteu a revisão salarial para o fim do primeiro trimestre de 2025 e sem garantia de haver atualização dos salários.
É importante referir que no início do ano por via do aumento do salário Mínimo Nacional, a maioria dos trabalhadores viram os seus salários atualizados em janeiro, alguns com muitos anos de casa.
É injusto e discriminatório que o aumento dos salários não se verifique para todos os trabalhadores, quando a empresa tem capacidade financeira para o fazer.
O Sindicato dos trabalhadores das indústrias Cerâmica, Cimentos, Similares, Construção, Madeiras, Mármores, cortiças do Sul e regiões autónomas com a organização sindical da empresa organizaram um piquete de greve à porta da empresa, onde esteve também presente a União dos Sindicatos de Lisboa/CGTP-IN a prestar solidariedade para com os trabalhadores em luta, valorizando a sua participação no piquete de Greve e a importância da sua luta num contexto social de agravamento do custo de vida.
É fundamental o aumento e valorização dos salários, é preciso dizer basta!