Os trabalhadores da EMEL estão em Greve parcial, duas horas por turno, desde o dia 21, até ao dia 23 de Maio. Os trabalhadores decidem avançar para a greve por promessas não cumpridas pelo conselho de administração da EMEL e da Câmara Municipal de Lisboa. Houve várias reuniões onde houve o compromisso com o sindicato de se retomar as negociações do Caderno Reivindicativo, nomeadamente o que se refere à implementação das Diuturnidades.
A CML, enquanto acionista única da EMEL, tem o poder de nomear ou demitir o CA da EMEL. O CESP não tem conhecimento de qualquer diligência para a resolução deste assunto.
O CA da EMEL e a CML não pode argumentar dificuldades financeiras, é do conhecimento público que a EMEL apresenta um plano de investimento superior a 21 milhões de euros e prevê para este ano, receitas de 50 milhões de euros.
Face à ausência de resposta, o que revela uma falta de respeito por parte do CA e do executivo da CML para com os trabalhadores da EMEL, estes decidiram em plenário a realização de três dias de greve parcial que decorre nos seguintes períodos: 05h00 às 07h00, 10h00 às 12h00, 15h00 às 17h00, 17h30 às 19h30 e das 20h30 às 22h30 e decidiram ainda a realização de Plenário de Trabalhadores no dia 24 de Maio nos Paços do Concelho, pelas 13h30.
Foi grande a adesão no 1º dia de Greve em vários locais de trabalho:
- Parque de Rebocados dos Olivais: encerrou.
- Parque de Entrecampos (reboques e recolha de trotinetes): encerrou, com apenas um trabalhador no atendimento.
- Parques de Estacionamento: adesão quase total.
- Funicular da Graça: encerrou.
O CESP, enquanto sindicato representante dos trabalhadores, exige respeito e seriedade, nomeadamente à CML, responsável pela nomeação do Conselho de Administração da EMEL, e deve ser responsabilizada pela falha com os compromissos assumidos com os trabalhadores!