© Mário Cruz/ Lusa

Votaram para o novo C.N. 631 delegados, num universo de 662. Votaram favoravelmente 596, em branco 25 e 10 nulos.

Este Congresso acontece no momento em que se comemoram os 50 anos da maior Central sindical de classe e de massas, alicerçada na unidade, na independência, na democracia e solidariedade. A CGTP-IN constitui um pilar dos avanços, uma âncora para os explorados, que não claudica, que não vende direitos, que organiza a luta, mobiliza o mundo do trabalho e é portadora de um projecto alternativo à política das desigualdades, à política da rapina e empobrecimento que a Troika queria que fosse permanente e a luta dos trabalhadores ajudou decisivamente a derrotar.

A eleição de Isabel Camarinha é sem sombra de dúvida um marco histórico da nossa Central. Por ser mulher, pertencer a um sindicato fundador da nossa Central, onde nos últimos tempos se desenvolveram grandes lutas, nomeadamente junto dos trabalhadores da distribuição. Contra a precariedade, contra a desregulação dos horários de trabalho, contra o bloqueio da contratação colectiva e, como disse Arménio na intervenção de abertura, "e se é verdade que não conseguimos tudo, sem a luta não conseguiríamos nada.". É em unidade que vamos lutar para avançar nos direitos, para valorizar os trabalhadores, pois a estes pertence o futuro.