O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN), realizou no dia 5 de Junho, da parte da manhã, uma greve dos trabalhadores não docentes, que estiveram concentrados em frente à Divisão de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Lisboa, contra a ameaça de despedimentos, exigindo vinculação laboral e contratação coletiva.
Esta é uma situação recorrente e inaceitável, o que levou perto de uma centena de trabalhadores a protestarem contra os despedimentos previstos entre setembro e dezembro de 2024. O sindicato exige que sejam tomadas medidas, por parte da CML, de modo a evitar prejuízos para as escolas e para os trabalhadores.
A precariedade laboral tem como consequência a desvalorização das carreiras e dos salários. Este flagelo atinge os trabalhadores não docentes (TND), nomeadamente trabalhadores da assistência operacional e assistência técnica, em funções nas escolas da rede pública.
Esta greve visa: a realização de um concurso público que impeça os despedimentos aguardados; a vinculação de todos os TND que há anos trabalham com falsos recibos verdes; a agilização do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), pois os seus atrasos prejudicam a subida do nível remuneratório; e a assinatura do Contrato Coletivo de Trabalho no setor pela Câmara Municipal de Lisboa.