A Interjovem, organização de jovens trabalhadores da CGTP-In, assinalou, o 28 de Março, Dia Nacional da Juventude, em luta com manifestações em Lisboa e Porto. Centenas de Jovens trabalhadores de todo o país juntaram se em Lisboa e no Porto a denunciar os baixos salários, a normalização da precariedade, a desregulação dos horários e o aprofundar da exploração, o brutal aumento do custo de vida.

Em Lisboa a manifestação partiu do Rossio e terminou na Assembleia da República. Aumento do custo de vida, os baixos salários, a precariedade, foram os grandes factores que levaram à realização deste protesto. 

Gonçalo Paixão dirigente da Interjovem fala-nos de como é cada vez mais difícil ser jovem em Portugal. Aumento do custo de vida, que associado aos baixos salários, à especulação, alimentam os lucros de milhões dos grandes grupos económicos, evidenciando a desigualdade da distribuição da riqueza.

A precariedade é uma chaga social no nosso país, um em cada quatro jovens trabalhadores numa situação de instabilidade, tornando cada vez mais difícil a sua independência e autonomia, obrigando cada vez mais jovens  a emigrarem, com repercussões no desenvolvimento e rejuvenescimento do país.

O Governo continua a não dar  resposta  para resolver os problemas da juventude. Opta por  não resolver o problema da precariedade, dos baixos salários , da contratação colectiva. Prova disso está na não revogação das normas gravosas da legislação laboralnuances introduzidas alterações à legislação laboral, mantém o desequilíbrio a favor do capital. 

Esta é uma luta   por melhores condições de vida e de trabalho, pelo aumento efectivos dos salários, pelo menos, 10% e não inferior a 100€ e  a fixação do SMN para os 850€, pelo combate à precariedade e à desregulação de horários e redução do horário de trabalho para as 35h para todos, pela  efectivação do direito de contratação e dos direitos, rejeitando inevitabilidades e resistindo à repressão do patronato.