No dia 11 de Agosto, dezenas de pessoas avaliaram o seu estado de saúde, no hospital de Campanha montado pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), na Rua Augusta, esta iniciativa teve como propósito alertar a população para a importância dos Enfermeiros e do SNS, na promoção da prevenção da saúde da população. Durante a iniciativa foi distribuído um documento à população com as principais reivindicações destes profissionais de saúde.

 

Isabel Barbosa, coordenadora da Direcção regional do SEP,  salientou algumas das exigências que estão a fazer junto do  Governo, entre as quais, a contratação de mais enfermeiros e a conversão dos contratos de trabalho a termo em contratos de trabalho com vínculo efectivo; a necessidade da justa contagem de pontos para efeitos de progressão na carreira para todos os enfermeiros, estas são condições fundamentais para o exercício da profissão e para travar a saída de enfermeiros por falta de condições de trabalho.

Esta classe profissional reivindica ainda a implementação de medidas de compensação do risco e penosidade da profissão, nomeadamente através da aposentação mais cedo.

 

Esta Iniciativa contou com a participação e solidariedade da União dos Sindicatos de Lisboa-CGTP-IN, da Plataforma Lisboa em Defesa do SNS e do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos que reitera a exigência para que o Governo reforce o Investimento no SNS para dar resposta à pandemia e garantir a recuperação rápida das actividades em atraso. 

 

Célia Portela da USL/CGTP-IN, referiu na sua intervenção a importância dos profissionais de saúde no SNS, apesar da falta de profissionais, mal remunerados, sem valorização das suas carreiras, muitos com vínculo de trabalho precário e por essa razão veem-se forçados sair do SNS, quando eles são essenciais, na resposta às necessidades mais graves da população.  Mais do que nunca é preciso investir no SNS, o que passa obrigatoriamente por melhorar as condições de trabalho.

 

Na região de Lisboa é urgente aumentar a capacidade nos cuidados de saúde primários, hospitalares, de emergência, reabilitação, continuados, paliativos e domiciliários no SNS.  A situação exige opções políticas que valorizem o SNS, como serviço público essencial, para garantir à população uma vida saudável.