Apesar das alterações à legislação laboral terem sido promulgadas por Cavaco Silva e entrarem em vigor a 1 de Agosto, o processo não está acabado e é possível defender os direitos dos trabalhadores - destaca-se no número de Julho do Fiequimetal Informa. Enquanto a lei não for declarada inconstitucional, têm de ser os trabalhadores a impedir os objectivos patronais, através da luta. Este será o caminho a seguir, independentemente da decisão do Tribunal Constitucional.
A resistência à alteração do Código do Trabalho, com unidade, firmeza e determinação, é o tema exclusivo desta edição do boletim informativo da federação, que os sindicatos filiados estão a distribuir sob a denominação comum O Sindicato Informa.
Salienta-se que os patrões não são obrigados a reduzir quaisquer direitos e exige-se que cada entidade patronal seja responsabilizada pelos seus actos no que toca a «bancos de horas», trabalho suplementar, feriados e majoração de férias, indemnizações por despedimento.
A falta de resposta das associações patronais vai levar a que se multiplique nas empresas a reivindicação de uma actualização salarial nunca inferior a 35 euros, com efeitos a Janeiro de 2012 - avisa ainda a Fiequimetal.
