VAMOS CONSTRUIR UM GRANDE 1º DE MAIO! - 14H30 - MARTIM MONIZ - ALAMEDAA luta dos trabalhadores foi crucial para derrotar o Governo PSD/CDS e travar o agravamento da exploração e empobrecimento do povo e do país. Foi com a luta que os  trabalhadores conseguiram o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), recuperar os feriados roubados e a reposição das 35 horas na administração pública.

Mas a luta não pode parar! Portugal continua a ser um país de profundas desigualdades sociais. Em 1975, 60% da riqueza nacional era para salários, hoje não chega a 34%. Vamos continuar a lutar pelo aumento dos salários e do rendimento das famílias, pelo o aumento do SMN para 600€.

Ler comunicado aos trabalhadores; Ler comunicado aos jovens; Ler comunicado aos reformados e pensionistas.

Mas luta de quem trabalha não se prende só com o aumento dos salários e com a vitória nos feriados. A desregulação dos horários de trabalho, com que o patronato dispõe da vida dos trabalhadores como se fossem escravos, não pode continuar. Quem vive do seu trabalho tem direito à conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar, o que exige horários humanizados. Continuamos a luta contra a adaptabilidade e bancos de horas. Lutamos pela redução do horário trabalho para as 35 horas para todos!

A precariedade é um drama, que atinge mais de um milhão de trabalhadores, sobretudo jovens. É preciso acabar com esta praga e lutar por mais e melhor emprego, exigindo que a cada posto de trabalho permanente exista um trabalhador com vínculo efectivo.A contratação colectiva é fonte de direitos individuais e colectivos conquistados pela luta. Por isso exigimos a revogação das normas gravosas da legislação laboral, da norma da caducidade das convenções, pelo princípio do tratamento mais favorável.

Contra a degradação, as concessões e privatizações de serviços públicos. Lutamos pelo reforço do SNS, por uma escola pública de qualidade e inclusiva, por uma segurança social publica, universal e solidária. Quem trabalhou toda a vida tem direito à valorização das pensões e o acesso à reforma sem penalização ao fim de 40 anos de descontos ou 65 anos de idade.