plenário de luta na valorsulEsta manhã, num plenário que contou com a participação do secretário-geral da CGTP-IN e outros dirigentes, os trabalhadores da Valorsul reafirmaram a exigência de que o Governo pare com a privatização da holding EGF e reclamaram da administração respostas imediatas a questões há muito colocadas. Na resolução aprovada, recorda-se que tem havido uma degradação das condições de vida e de trabalho, nos últimos tempos, nomeadamente através dos cortes e congelamento dos salários e do impedimento de progressão nas carreiras profissionais, bem como por via do aumento da precariedade, da redução de postos de trabalho em sectores fundamentais da empresa e do não cumprimento do Acordo de Empresa que está em vigor. Tudo isto é fruto da política ruinosa do Governo, que a EGF e a Administração da empresa cegamente executam, criando um grande descontentamento nos trabalhadores.

Ler resolução aprovada pelo plenário.

A privatização da EGF, que detém participação pública maioritária na Valorsul e em mais onze sistemas multimunicipais de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos, não é solução para os problemas com que os trabalhadores têm sido confrontados. Pelo contrário, acarretaria consequências desastrosas para o sector e para os trabalhadores (porque os seus postos de trabalho e os seus direitos poderão estar em causa) e também para o serviço público que a Valorsul presta à população.

Os trabalhadores declararam total disponibilidade para continuarem a intensificar a luta, a fim de:

    Exigir da administração respostas imediatas às questões acima referidas;
    Reclamar o cumprimento do AE, em vigor, e resposta à proposta de Revisão do AE/2015 apresentada pelos trabalhadores;
    Exigir ao Governo que pare com o processo de privatização da EGF;
    Defender a Valorsul como empresa pública ao serviço da população.