capa_luta_metroA população do distrito de Lisboa sente de forma particular as alterações profundas que houve em matéria de transportes públicos, nomeadamente, com o aumento brutal dos preços dos transportes, a supressão de autocarros, comboios, metro e barcos, o aumento dos tempos de espera e a duração dos percursos, acarretando para a população da área metropolitana de Lisboa uma perda considerável da qualidade de vida.
Neste sentido as lutas anunciadas pela FECTRANS/STRUP, em representação destes trabalhadores, sobretudo a do Metropolitano de Lisboa (ML), para os dias: 17 e 22 de Maio são da maior importância e têm a ver com a luta, em defesa dos direitos consagrados nos Acordo de Empresa (AE’s), bem como na manutenção da empresa, como empresa pública garante da mobilidade da população da área metropolitana.
O Conselho de Administração do ML e o Governo PSD/CDS não têm legitimidade para exigir que os trabalhadores façam horas extraordinárias para garantir um festival de música, quando o CA corta nos subsídios de férias e de Natal, nas horas extraordinárias e nos salários, e retira transportes à população em horário nocturno.
Os trabalhadores dos transportes, sempre deram o seu contributo para a realização de eventos de carácter municipal, nacional ou mesmo internacional.  
Neste sentido a USL/CGTP-IN saúda a luta dos trabalhadores dos transportes, nomeadamente os trabalhadotes do ML, que com determinação e empenho levam acabo uma luta, contra a privatização dos transportes, a redução de postos de trabalho, e na defesa do AE. Só as empresas públicas de transporte podem garantir a prestação de um serviço social que garanta a mobilidade diária das populações.

Ler comunicado do STRUP aos trabalhadores do Metro