Os trabalhadores das lojas e centros de contacto da EDP, contratados através de empresas «prestadoras de serviços», aderiram em força à greve e à concentração em Lisboa, no dia 10, e conseguiram um primeiro compromisso da empresa pela qual dão a voz e a cara todos os dias.

A forte adesão à greve, organizada pela Fiequimetal e os seus sindicatos neste sector, resultou no encerramento de praticamente todas as lojas da EDP, de norte a sul do País, e provocou forte perturbação nos centros de contacto de Lisboa.

Foi também muito participada a concentração realizada, ao fim da manhã, em Lisboa, junto da sede da EDP, com a presença de trabalhadores de vários locais de trabalho.

Nesta acção de luta — a segunda que teve lugar no âmbito do roteiro nacional promovido pela Fiequimetal, sob o lema «Também somos EDP» —, foi divulgado que a EDP, através do seu Gabinete de Relações Laborais, assumiu o compromisso de, no prazo de duas semanas, agendar uma reunião para discutir a melhoria das condições de vida e de trabalho dos mais de três mil trabalhadores que estão nesta situação.

Fonte: Fiequimetal