stml_bombeiros_logoO Departamento de Bombeiros do STML, perante o que considera ser a prejudicial reestruturação para o socorro e para os bombeiros efectuada no RSB, redigiu um documento, dando conta das preocupações dos profissionais desta secular instituição ao Presidente da CML, vereadores, grupos partidários com assento na assembleia municipal, comissão permanente de protecção civil e Presidente da Assembleia Municipal.
Após intervenção do STML os bombeiros da última escola já receberam os feriados trabalhados no ano de 2011.

Ler documento que o STML apresentou à CMLApós esta tomada de posição, o STML realizou uma reunião com o Vereador Manuel Brito no dia 14 de Maio, onde tivemos a oportunidade de o informar das situações anormais que estavam a ocorrer no RSB, nomeadamente:

•    A redução das guarnições das viaturas de socorro;
•    A concentração de profissionais para suposta formação, quando na realidade só 50% desses elementos está em efectiva formação;
•    A redução de efectivos nos quartéis;
•    A concentração de viaturas de socorro num só quartel e sem guarnições para as mesmas, desvirtuando o socorro de proximidade;
•    A condenável e incompreensível perseguição aos bombeiros, desta vez através de processos disciplinares;
•    A saída de elementos com formação específica de determinados quarteis, sem a devida substituição por outros bombeiros, quer em termos quantitativos, quer formativos;
•    O estado lastimável de algumas viaturas de socorro, que põem em causa a segurança dos bombeiros;
•    A transferência do corpo de mergulhadores para um quartel sem as condições básicas para o seu funcionamento;
•    A demora dos novos equipamentos de protecção individual e dos fardamentos, colocando assim em risco a segurança destes profissionais.

Não é suficiente vir-se a terreiro dizer que se é contra isto ou aquilo. É necessário que se dêem provas, daquilo que se diz e daquilo que se faz. Não basta mostrar indignação e não concordância com o actual estado de coisas, e nos bastidores ter uma atitude complacente com a actual situação. É necessário agir de forma a reverter a situação para o normal funcionamento da nossa Casa.
O STML e o seu Departamento de Bombeiros nunca tiveram como estratégia, esperar por “melhores ventos” e apenas reagir às ações de outros. Sabemos bem que é mais fácil e cómodo reagir do que agir.
Mas como sentimos diariamente na pele a confusão que reina no seio do RSB, porque estamos a prestar socorro e sabemos as dificuldades por que passam todos ao profissionais, não poderíamos de forma alguma estar parados a “ver a banda passar”.
Mais uma vez e dando provas de que não estamos de braços cruzados, o Departamento de Bombeiros do STML, reuniu no dia 15 de Maio, com a Diretora dos Recursos Humanos, onde foram abordadas questões que se encontravam pendentes e relativamente às quais se chegou às seguintes conclusões:

Foi garantido ao STML o pagamento de um terço (411 mil euros) do valor em dívida, respeitantes aos feriados de 2009 e 2010, que será efetuado após o dia 25 deste mês, deixando em aberto o pagamento de igual valor no segundo semestre;

Foi ainda reafirmado:

•    A exigência da execução do acordado com o Presidente da CML, Dr. António Costa, do pagamento integral dos feriados de 2009 e 2010 até final de 2012.
•    A exigência do pagamento de um adicional de 25% de trabalho noturno nas horas extraordinárias efectuadas nesse período;
•    A exigência do pagamento das 160 horas extras efetuadas pelos bombeiros da última escola, no período de formação na escola do RSB;

Fomos informados que a DMRH voltou a enviar para o Comandante do RSB a autorização da Vereadora dos Recursos Humanos e Finanças para pagamento de ajudas de custo aos elementos do destacamento do aeroporto, que receberam formação em Inglaterra. Exigimos que desta vez mande pagar!
Fomos informados que a CML não pretende satisfazer a exigência deste sindicato em relação ao pagamento dos feriados deste ano, tendo a DMRH reafirmado que se gozem esses mesmos dias em tempo, independentemente do prazo estabelecido, não cumprindo assim a legislação. Esta situação é inaceitável e iremos tomar medidas de forma a resolver este problema. Continuamos a afirmar que o gozo a ser efetuado terá que ser nos três dias seguintes. Não sendo gozado neste período de tempo só resta o seu pagamento.
Relativamente ao pagamento da remuneração total no período de férias, a resposta da CML foi no mesmo sentido, não pretende pagar as horas extras. O STML informou que desenvolverá os mecanismos necessários que obriguem o executivo camarário a efectuar este pagamento.

LUTA!

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