SEMANA ESCLARECIMENTO

A partir das 22 horas de hoje e até às 6 horas de dia 18, os trabalhadores da Petrogal (Grupo Galp Energia) estão em greve, em defesa da sua contratação colectiva e dos seus regimes de reforma e de saúde e exigindo que pare a brutal ofensiva da administração contra o Acordo de Empresa. Mas o protesto é também dirigido ao Ministério do Trabalho, que continua a favorecer o lado patronal.

A LUTA NÃO MARCA PASSO!

Num comunicado aos trabalhadores, a Fiequimetal refere que o Ministério do Trabalho continua a não cumprir o compromisso, assumido pelo próprio ministro, de reagendamento da reunião tripartida, para dar continuidade à negociação das justas e legítimas reivindicações dos trabalhadores.

Depois de ter desmarcado uma reunião que esteve agendada para 19 de Junho, e apesar da insistência da Fiequimetal e do Sicop, o Ministério continua a fazer ouvidos de mercador, em clara subserviência aos ditames da administração. Mesmo depois de nova insistência para o efeito, feita no dia 9 de Novembro por uma delegação de representantes dos trabalhadores que se deslocou ao Ministério, este continua a marcar passo e a não honrar os compromissos assumidos.

Já quando se trata de subscrever as posições patronais, o mesmo Ministério está sempre disponível, de caneta em punho, para assinar despachos anti-greve.

A greve, entre 10 e 18 de Dezembro, foi decidida nos plenários realizados no dia 14 de Novembro, na refinaria de Sines, no dia 15, na refinaria do Porto, e no dia 16, na sede da empresa, em Lisboa.

Os trabalhadores decidiram também reformular a proposta reivindicativa, considerando a necessidade de actualização e melhoria das suas condições de vida e de trabalho.

 

Os primeiros a entrar em greve são os trabalhadores da Refinaria do Porto, do Terminal de Leixões e dos parques de Viana do Castelo,  Perafita, Boa Nova e Real.
Na Refinaria de Sines, no Terminal de Sines e no Parque de Sines, os trabalhadores começam a greve às zero horas de segunda-feira, para terminar às 24 horas de dia 17, domingo.
Das 14 às 18 horas, nos dias 11 a 15 (segunda a sexta-feira), fazem greve os trabalhadores na área de Lisboa.
Para 12 horas antes e 12 horas depois de cada período de greve está declarada greve a todo o trabalho suplementar.

Leia aqui o comunicado aos Trabalhadores