Os trabalhadores da ThyssenKrupp Elevadores estiveram em greve por 24 horas, no passado dia 7 de Dezembro, com saída à rua, onde realizaram várias concentrações em Lisboa, Porto, Setúbal, Castelo Branco e Funchal.
A luta, organizada pela Comissão Intersindical da Fiequimetal na empresa, visa exigir garantia do emprego e aumentos salariais e contestar a degradação do Serviço Thyssen Maise o recurso ilegal ao localizador de viaturas.
O anunciado encerramento de um estabelecimento suscita preocupações quanto aos postos de trabalho nos serviços centrais da multinacional alemã em Massamá.
Com efeitos rectroactivos a Janeiro de 2017, é exigido um aumento do salário-base num mínimo de 30 euros.
Não houve qualquer acordo na negociação salarial para 2017 e também não foi acordada a reaproximação dos salários (para acabar com situações de discriminação em todas as categorias). Mas no final do exercício a ThyssenKrupp Elevadores apresenta mais de oito milhões de euros de lucros.
Os sindicatos - SIESI, SITE Centro-Norte, SITE Norte e SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas - acusam a direcção da empresa de ter uma postura de má fé nas negociações, uma vez que nunca apresentou uma contra proposta para celebrar um acordo.
A Comissão Negociadora Sindical apresentou em Novembro de 2016 o Caderno Reivindicativo para 2017, formalizou uma revisão da proposta em Fevereiro de 2017 e prontificou-se para reunir dez vezes até Novembro de 2017.