Isabel BarbosaO distrito de Lisboa tem sido o epicentro de um enorme ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o encerramentos de hospitais e serviços …“ assistimos ao longo dos anos às consequências da criação de mega agrupamentos hospitalares e de centros de saúde com a concentração e fusão de valências, o que tem levado ao encerramento de serviços e unidades de saúde. Entre 2011 e 2015 houve uma redução de 3000 camas hospitalares no SNS (enquanto que no privado aumentaram 2500).” Como preferiu Isabel Barbosa na sua Intervenção sobre o SNS.

No 13º. Congresso da União dos Sindicatos de Lisboa foi aprovada uma resolução referente ao SNS. A direcção eleita assume o compromisso de continuar a desenvolver e intensificar a luta, em articulação com os sindicatos do setor e o envolvimento de todo o Movimento Sindical Unitário do distrito com outras organizações e movimento de utentes, pela defesa e reforço do SNS.

O SNS é condição única e indispensável ao cumprimento do direito à saúde, só possível através de uma gestão pública, democrática, com o fim da promiscuidade entre o público e o privado, através de um SNS universal, geral e gratuito.

O desmantelamento do SNS não é inevitável. Em Lisboa, sabemos bem que com a luta foi possível manter a Maternidade Alfredo da Costa, o Instituto Oftalmológico Gama Pinto, o Hospital Pulido Valente e o Hospital Santa Cruz. A população e os profissionais de saúde mostram-nos o caminho.

É possível e necessário alterar este rumo, é urgente cumprir os valores de Abril.

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