No dia 28 de Abril comemora-se o dia Mundial da saúde e segurança no trabalho 

O sistema económico em que vivemos tende a desumanizar cada vez mais o trabalho, colocando o trabalhador atrás dos interesses das empresas, sobrepondo-se o lucro e o resultado. É neste ambiente utilitarista que assistimos ao (res)surgimento de problemas de saúde e segurança que, com a tecnologia que possuímos, deveriam fazer parte do passado.

Um dos mais fortes ataques à Segurança e Saúde no Trabalho (SST) tem sido a precariedade laboral, onde se incluem as formas atípicas de emprego – trabalho temporário, a termo, informal, parcial, auto-emprego, teletrabalho, entre outras – que têm vindo a acentuar-se, muitas vezes associadas a horários desregulados e retribuições variáveis.

Se a esta realidade juntarmos o ambiente de competitividade desenfreada que se vive em muitas empresas e locais de trabalho e a incerteza face ao futuro, estão reunidas as condições para o agravamento dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.

É neste quadro que a União dos Sindicatos de Lisboa – USL/CGTP-IN vai realizar uma acção de formação nos dias 17 e 18 de Maio sobre Segurança e Saúde no Trabalho, de forma a capacitar os activistas sindicais a actuarem para prevenir e combater os acidentes de trabalho. Porque a saúde no trabalho, não se compra nem se vende, defende-se!