Contra a Implementação do Banco de Horas Grupal

A União dos sindicatos de Lisboa / CGTP-IN solidariza-se com a luta travada pelos trabalhadores do Pingo Doce e do seu sindicato de classe o CESP, na acção de  denúncia no dia 15 de Julho, junto ao Pingo Doce de Alcântara, das 11h00 às 13h00, contra a tentativa de implementação do Banco de horas Grupal e contra o clima de chantagem e ameaça a que os trabalhadores estão a ser sujeitos neste processo.

Esta acção realiza-se após ter sido comunicado pela empresa Pingo Doce/JMR aos trabalhadores e ao CESP que vai avançar com o referendo, de 16 Julho a 3 de Agosto, para a implementação do banco de horas grupal nas lojas Pingo Doce, logística da Jerónimo Martins e nas fábricas de massa fresca a nível nacional.

Travar a implementação dos Bancos de horas é um objectivo fundamental para todo o Movimento Sindical Unitário.

Não aceitamos que num processo, totalmente organizado e controlado pela empresa, que pode ser decidido apenas com a "concordância" de 65% dos trabalhadores, fora do âmbito da negociação colectiva, a empresa "force" os trabalhadores a escolherem períodos de trabalho alargados, sem qualquer compensação remuneratória, comprometendo a conciliação entre a vida pessoal e familiar e a vida profissional.

O CESP tem estado em centenas de locais de trabalho a realizar acções de esclarecimento e sensibilização para a importância de os trabalhadores votarem Não!

As implicações desta medida na vida dos trabalhadores serão gravíssimas.

Hoje são os trabalhadores do Comércio amanhã poderão ser outros trabalhadores de qualquer sector de actividade.

Esta Iniciativa vai contar com a representação de sindicatos do distrito e com a Secretária Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.