A FENPROF lançou um questionário aos Professores, sobre o teletrabalho ou o ensino à distância, cuja sigla é E@D. A opinião maioritária dos professores, pode-se resumir, segundo a FENPROF... “O ensino não é isto, nem nada que se pareça!”

A federação lembra que os professores, colocaram ao serviço dos alunos as casas, o computador, a Internet, o telemóvel e, até, a sua privacidade. os professores destacam:

- A desigualdade entre os alunos, que se agravou, em alguns casos, perigosamente. Assinalam, como principais razões, a falta de apoios, que, para alguns, são absolutamente indispensáveis e, também, as questões de ordem social que, já tendo contornos graves, se tornaram ainda mais problemáticas, com dois milhões de trabalhadores a ficarem em lay-off ou no desemprego. Esta situação tem forte repercussão no funcionamento das famílias, designadamente no acompanhamento dos filhos;

- O desgaste dos professores, que manifestam enorme cansaço, decorre de diversos factores, que vão da necessidade de adaptação a um modelo inédito de actividade até ao facto de ser bastante mais complicado, estando distante, acompanhar todos os alunos e satisfazer as necessidades educativas específicas de cada um; contribui, ainda, para este desgaste o facto de a actividade profissional ter tomado conta de todas as horas do dia e, ao invadir a casa de cada professor, dificultar a sua indispensável e saudável separação da vida familiar. Os professores consideram inevitável, em 2020-2021, que haja um reforço dos apoios pedagógicos aos alunos.

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