Os cuidados de saúde primários têm um papel fundamental na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Se houvesse um maior investimento nestes serviços, os ganhos em saúde seriam significativamente superiores, reforçando também a coesão social.
Atualmente, mais de 1 Milhão de utentes na região de Lisboa encontram-se sem médico de família.
É inaceitável que se continue a reduzir a capacidade de resposta do SNS, enquanto se destinam fundos públicos a grandes grupos económicos, verbas que deveriam ser investidas no fortalecimento da saúde pública.
Nesta linha de ação, o atual Governo aprovou mais transferências financeiras para os setores social e privado, através do aumento da comparticipação do Estado nos meios complementares de diagnóstico e da concessão da gestão de unidades de saúde familiar de modelo C.
Não podemos aceitar que o SNS seja transformado num serviço complementar aos setores social e privado!
O público é para todos, o privado é só para alguns.
Os profissionais de saúde são o motor do SNS!