A supressão de carreiras da Transtejo continua, conforme de constata pelos diversos avisos publicados pela administração entre os dias 25 até ontem, período em que não houve qualquer conflito laboral.
Como as organizações sindicais da Fectrans – Sindicato dos Fluviais e Simamevip – têm denunciado, a situação agrava-se de dia para dia, devido à falta de investimentos e planificação da manutenção.
Nos termos dos diversos avisos tem havido supressões de carreiras entre Cacilhas e Cais do Sodré “por motivo de constrangimentos técnicos na frota” e a partir de hoje “por motivos técnicos” encontram-se suspensas as carreiras de Trafaria, Porto Brandão e Belém, sem haver data de retoma das mesmas.
Entretanto continuam por resolver problemas relativamente ao funcionamento dos novos navios eléctricos, nomeadamente no que se refere ao sistema de carregamento das baterias.
Os investimentos na frota, a admissão de trabalhadores são pontos centrais da luta dos trabalhadores da Transtejo, porque se isso não for feito, a cada dia que passa, haverá mais navios imobilizados.
É preciso investir também na programação da manutenção, na aquisição de materiais e equipamentos, na admissão de trabalhadores, para dotar a empresa com os meios necessários para repor a capacidade de recuperação de navios e terminar a situação que hoje se passa, de “canibalizar” um navio para colocar outro a navegar.
Fonte: FECTRANS