O Delegado sindical da EMEL foi alvo de despedimento por parte da empresa por ter reposto a verdade dos factos, numa reunião convocada pela administração para analisar “o futuro da empresa” face à luta dos trabalhadores pelo direito à contratação colectiva e pela consagração de direitos no acordo de empresa.
Os trabalhadores uniram-se contra este despedimento e elaboraram um abaixo-assinado a exigir a reintegração imediata do Delegado Sindical no seu local de trabalho.
A União dos sindicatos de Lisboa e os sindicatos estiveram em solidariedade com a luta dos trabalhadores à porta da empresa.
O Sindicato do CESP recorreu ao tribunal e, no âmbito da providência cautelar, o tribunal decretou a suspensão do despedimento e ordenou a reintegração imediata do Delegado sindical no seu local de trabalho.
A USL saúda os trabalhadores da EMEL e o seu sindicato o CESP congratula-se pela justa decisão deste órgão de soberania e vêem reposto assim o direito ao exercício da actividade sindical, bem como à liberdade de expressão, consagrada na Constituição da República Portuguesa.
A luta vai continuar!
A Democracia não pode ficar à porta da Empresa!
EMEL – FOI OBRIGADA A REINTEGRAR O DELEGADO SINDICAL DO CESP
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