SEMANA ESCLARECIMENTO

Ontem realizou-se uma greve dos trabalhadores das empresas prestadoras de serviços que asseguram o funcionamento dos centros de contacto e lojas da EDP. Esta greve foi convocada pelo Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) e pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro/Norte do sul e regiões autónomas.

A grande adesão à greve provocou perturbações nos centros de contacto de Lisboa, Elvas e Seia, assim como nas lojas da EDP Comercial, E-Redes e SU, constituindo uma demonstração de unidade entre os trabalhadores dos vários serviços.

Uma delegação de ativistas entregou no Ministério do Trabalho, em Lisboa, um documento contendo as principais reivindicações, entre elas: aumento dos salários; fim da precariedade; aplicação do acordo coletivo de trabalho (ACT) da EDP; fim das discriminações e do assédio nos vários locais de trabalho.

Os sindicatos denunciam o facto de a EDP ser a principal responsável pela existência de milhares de trabalhadores que, para além de viverem na corda bamba no que aos seus vínculos diz respeito, têm salários que rondam o salário mínimo nacional. Esta situação laboral contrasta com os mais de 1300 milhões de euros de lucros obtidos pelo Grupo em 2023. O governo deve agir!