As diferenças salariais entre mulheres e homens continuam a persistir no mercado de trabalho. Este dado traduzido em dias, significa, durante um ano, são  79 dias de trabalho das mulheres sem remuneração, segundo um estudo da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP. Os baixos rendimentos, a subvalorização do trabalho das mulheres e a segregação existentes em alguns sectores de actividade contribuem para acentuar as desigualdades sociais e perpetuam a situação de pobreza a que muitas trabalhadoras são votadas.

As discriminações, das quais resultam desigualdades nos salários ou nos ganhos, entre mulheres e homens, hoje em dia são indirectas, logo são menos visíveis. No entanto, existem em todos os sectores, privado e público, com maior ou menor intensidade.

Uma efectiva e mais abrangente agenda para a igualdade no trabalho, abrangendo a eliminação da discriminação nos salários, prémios e subsídios pela efectivação do principio constitucional do salário igual para  trabalho igual ou de igual valor.