A juventude trabalhadora é alvo de uma contínua e prolongada ofensiva do capital contra os seus direitos. Esta ofensiva, que ataca os salários e o poder de compra dos trabalhadores, compromete a segurança e a estabilidade, promovendo e mantendo a precariedade e impondo horários de trabalho cada vez mais longos e desregulados, tem privado a juventude de aspirar e concretizar os seus objetivos e projetos de vida e de trabalho, adiando e condicionando a emancipação de cada vez mais jovens trabalhadores.
Estas são algumas das consequências enumeradas na carta reivindicativa e evidenciadas nos dados estatísticos sobre a situação dos jovens trabalhadores no distrito de Lisboa, que confirmam que, em algumas áreas, a situação no distrito é pior do que a nível nacional.
O coordenador da USL, João Coelho, fez a intervenção de encerramento e destacou o papel do movimento sindical: “Não podemos permitir que a precariedade se normalize como parte do início de carreira e assim se prolongue durante todo o percurso profissional.” Foram várias as intervenções que salientaram a importância da solidariedade entre trabalhadores e a força da unidade: “Nenhum de nós pode vencer sozinho as batalhas que enfrentamos, mas juntos, enquanto MSU.”
A conferência terminou com a ida ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, onde foram apresentadas as justas reivindicações dos jovens trabalhadores. Juntos, somos mais fortes!