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A greve no sector ferroviário está a ter um impacto grande na circulação ferroviária, no primeiro período da manhã, tendo estado, no essencial reduzida aos chamados serviços mínimos na CP, REFER e CP-Carga, três das quatro empresas abrangidas pelo pré-aviso de greve subscrito por diversas organizações sindicais representativas de trabalhadores ferroviários. Desde a entrega do pré-aviso de greve, nada se alterou que justifique qualquer alteração à decisão tomada pelas organizações de trabalhadores, de lutar pela defesa da ferrovia e dos ferroviários, condição imprescindível para garantir um serviço de qualidade aos utentes.
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Terminou ontem um ciclo de lutas, na forma de greve na CP, que registou forte adesões durante os 4 dias (2, 3, 5 e 6) que conforme é reconhecido pela administração da empresa, levou à paralisação de cerca de 90% dos comboios. Estas lutas tiveram por base a exigência do respeito pelo cumprimento do Acordo de Empresa, em particular no que concerne ao pagamento do trabalho em dia de feriado, que está a ser violado pela administração por imposição do governo. Há um acordo entre a administração, que vigora há dezenas de anos, com a sua última publicação em 1999. Quando um acordo entre duas partes é violado por uma delas, a outra tem toda legitimidade e legalidade para protestar e reagir e é isto que os trabalhadores estão a fazer.
O outro motivo prende-se com uma dívida aos trabalhadores desde 1996, que se arrasta sem solução, sendo o esforço por parte da administração não no sentido de acordo com aplicação efectiva, mas num acordo para ser submetido à aprovação, ou não, pelo governo, apesar de haverem decisões em tribunais relativamente a esta matéria. A luta vai continuar, nos próximos dias, com diversas acções, sendo umas delas, uma greve no dia 16 em todas as empresas do sector – CP, EMEF, CP-Carga e REFER, em torno dos seguintes temas:
Contra a liquidação/privatização da EMEF e da CP-Carga;
Contra a destruição da REFER na fusão com as Estradas de Portugal;
Contra a entrega a privados dos serviços lucrativos da CP;
Contra o roubo das concessões de transporte aos ferroviários do activo e reformados;
Pela ferrovia, Pelos Ferroviários, Por Portugal.
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O Grupo EGF (Empresa Geral de Fomento) é uma empresa pública que teve investimentos do Estado e dos municípios de 2000 milhões de euros, nos últimos 20 anos, tem um património de mil milhões de euros, um volume de negócios de 173 milhões de euros e 15 milhões de euros de lucros, em 2013. Tem fundos comunitários por receber no valor de 320 milhões de euros. O Governo quer vender a EGF à SUMA/Mota-Engil por 150 milhões de euros. Esta intenção do Governo ocorre contra a vontade dos municípios, das populações e dos trabalhadores. O Grupo EGF tem 2000 trabalhadores, detém 11 empresas, em 174 municípios, e controla 65% dos resíduos urbanos do país – 6,4 milhões de pessoas.
Contra isto há uma Caravana em Defesa da Gestão Pública dos Resíduos, que está a percorrer o país, de 16 a 31 de Março, organizada pelo STAL (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local), e a sensibilizar a população e contactar com os trabalhadores do sector. A iniciativa decorre sob o lema "Não ao Negócio do Lixo! Pelos serviços públicos de resíduos" e assume como objectivos fundamentais a defesa da Gestão Pública dos Resíduos, dos direitos dos Trabalhadores, dos Serviços Públicos de proximidade e dos direitos das Populações constitucionalmente consagrados.
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Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estiveram em greve, hoje, até às 10 horas da manhã, resultando no encerramento de todas as estações e na paralisação total do metro até àquela hora. Esta luta decorre em defesa da empresa como empresa pública - ao serviço dos utentes e pela defesa dos postos de trabalho - do Acordo de Empresa e da dignidade dos trabalhadores, principalmente no que se reporta às condições de trabalho e ao respeito pela contratação colectiva.
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Esta manhã, num plenário que contou com a participação do secretário-geral da CGTP-IN e outros dirigentes, os trabalhadores da Valorsul reafirmaram a exigência de que o Governo pare com a privatização da holding EGF e reclamaram da administração respostas imediatas a questões há muito colocadas. Na resolução aprovada, recorda-se que tem havido uma degradação das condições de vida e de trabalho, nos últimos tempos, nomeadamente através dos cortes e congelamento dos salários e do impedimento de progressão nas carreiras profissionais, bem como por via do aumento da precariedade, da redução de postos de trabalho em sectores fundamentais da empresa e do não cumprimento do Acordo de Empresa que está em vigor. Tudo isto é fruto da política ruinosa do Governo, que a EGF e a Administração da empresa cegamente executam, criando um grande descontentamento nos trabalhadores.
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Centenas de utentes e trabalhadores concentraram-se esta tarde junto ao Hospital Amadora-Sintra. Marcaram presença numa importantíssima jornada de luta em defesa do Serviço Nacional de Saúde, conquista de Abril. Luta que defendeu a saúde mas que denúncia também o caos que sem tem vivido nas urgências dos nossos hospitais, ao longo de todo o país. Caos que ao contrário do que o Governo e o Ministro da Saúde querem fazer crer, não é culpa da gestão dos hospitais, dos profissionais de saúde, nem da vaga de frio ou surtos de gripe. As verdadeiras causas do que tem estado a acontecer são o resultado da política de destruição dos serviços públicos implementada nos últimos anos, que visa a entrega dos cuidados de saúde ao sector privado.
A Plataforma Lisboa em defesa do SNS reclama a necessidade de mudança de política, garantindo a toda a população o direito constitucional à saúde com, uma gestão que respeite e permita o acesso pleno aos cuidados de saúde, a revogação das taxas moderadoras, a admissão de mais profissionais de saúde com direitos laborais, reforçar a rede de cuidados primários a todos os níveis, o fim das Parcerias Público Privadas, o alargamento da rede de cuidados continuados.
É preciso continuar a lutar em defesa da saúde para todos, investir no SNS é investir no progresso da Humanidade.
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O desinvestimento a que tem sido votada a linha de Cascais, ao longo das duas últimas duas décadas, está agora a fazer sentir os seus efeitos, provocando problemas contínuos no material circulante, com uma imobilização superior ao normal, o que não permite a garantia da oferta programada. A FECTRANS denuncia que é essa a razão central da medida de reduzir a oferta na linha de Cascais, desde o passado dia 18, tal como tinha acontecido já antes com a supressão dos comboios de S. Pedro e, que não será a última medida caso persista a política de abandono desta linha.
Apesar da redução do número de comboios, continuámos a assistir à supressão doutros nas horas de ponto, altura em que, normalmente, ocorrem o maior número de avarias. Lembramos que na altura de renovação do material circulante, optou-se por fazer a “modernização” dos comboios antigos que existiam na linham, dando-lhe uma “cara nova” mas mantendo o “esqueleto velho” A situação não é mais grave porque a capacidade técnica e empenho dos trabalhadores da EMEF, tem conseguido reduzir os impactos negativos da falta de investimento na infraestrutura e material circulante da linha de Cascais, mas estes trabalhadores não fazem milagres, quando a empresa é sujeita a constrangimentos imposto pelo governo que dificultam a sua actividade. É a EMEF que garante a qualidade e segurança do material circulante e esta é uma das empresas quer o governo quer privatizar, o que contribuirá para agravar a situação.
O que se passa na linha de Cascais é apenas uma parte do problema mais geral, em que o desinvestimento está a conduzir à degradação d serviço prestado, como é o caso da linha do Sado. Os responsáveis por esta situação são os sucessivos governantes que têm conduzido uma política de destruição do sector público de transportes, no objectivo de o privatizar pelo mais baixo preço. Este não é um problema de falta de dinheiro, mas sim de opções, porque o governo tem previligiado os negócios "swaps", que já absorveram mais dinheiro do que necessário para fazer a renovação do material circulante na linha de Cascais.
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Foi grande a adesão dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, nas lutas travadas nos dias 17 e 22 de Dezembro. Esta greve teve uma grande adesão, está a provocar a paralisação da actividade de toda a empresa abrangendo todos os trabalhadores em defesa da empresa pública, ao serviço dos utentes e com salvaguarda dos direitos dos trabalhadores.
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As organizações dos trabalhadores dos transportes ligados à FECTRANS/CGTP-IN iniciaram no dia 9 de Outubro uma campanha contra a privatização dos transportes públicos com a distribuição de um documento junto da população em vários terminais de transporte.
A politica de privatizações, que ao longo dos anos tem sido orientada para a destruição de empresas estratégicas e sectores produtivos, com o objectivo mais geral de privatizar tudo o que possa ser lucrativo, e dessa forma, aumentar a acumulação e concentração do capital, em detrimento dos interesses nacionais e das condições de vida do povo.
O Governo PSD/CDS-PP ao dar continuidade a esta politica de destruição de serviços públicos nos transportes vai acarretar sérios prejuízos para a população com o aumento brutal dos bilhetes e passes, menos horários e encerramento de linhas e ligações.
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Milhares foram os que esta manhã saíram à rua em Lisboa, numa poderosa manifestação promovida pelos sindicatos SITE, STAL e STML, contra a privatização da empresa pública de tratamento e valorização de resíduos (EGF). Este protesto que reuniu trabalhadores de todo o país, das várias empresas pertencentes à EGF e muitos trabalhadores de autarquias. A privatização da EGF é um roubo e um crime contra os interesses nacionais, à protecção do ambiente e aos direitos dos trabalhadores, e tem de ser impedido.
Ler mais: TRABALHADORES, POPULAÇÃO E MUNICÍPIOS EM LUTA! DIZEM NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA EGF!
- NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO!
- GOVERNO PSD/CDS-PP QUER DESTRUIR A SAÚDE COM O DESMANTELAMENTO DA REDE HOSPITALR PÚBLICA
- CONTRA A PRIVATIZAÇÃO - TRABALHADORES PARAM A VALORSUL!
- MAC VAI CONTINUAR DE PORTAS ABERTAS - TRIBUNAL DÁ DE NOVO RAZÃO AOS CIDADÃOS E AOS TRABALHADORES!
- TRABALHADORES TRATADOS COMO LIXO NA CML!
- OS CORTES CEGOS NA SAÚDE, PÕEM OS SERVIÇOS EM LISBOA, A REBENTAR PELAS COSTURAS!
- OS CORTES CEGOS NA SAÚDE COLOCAM EM RISCO A SAÚDE DOS UTENTES DO HOSPITAL AMADORA - SINTRA
- O PULIDO NÃO FECHA, O POVO NÃO DEIXA! ESTAMOS A LUTAR, PARA O PULIDO NÃO FECHAR!