Desemprego no Distrito de Lisboa
- Detalhes
- Publicado em 26 abril 2021
- Acessos: 593
MAIS DE 93 MIL DESEMPREGADOS NO DISTRITO
(correspondendo a um aumento de 56% face a 2020)
No mês de Março 2021, estavam inscritos nos centros de emprego do IEFP no distrito de Lisboa 93.652 desempregados.
Face ao mesmo mês do ano anterior, o desemprego teve um aumento de 56%, correspondendo a mais 33.613 desempregados este ano que no mesmo mês do ano anterior.
![]() |
Comparando com o mês anterior (Fevereiro 2021) o IEFP registou mais 1.983 desempregados, o que corresponde a uma média de mais 66 novos desempregados por dia.
Trabalhadores Precários – os mais afectados
50% dos que ficaram desempregados em Lisboa no mês de Abril tiveram como motivo o fim de um contrato não permanente.
Estes dados confirmam, mais uma vez, os efeitos nefastos da precariedade laboral: os trabalhadores precários têm uma relação laboral mais frágil e são os primeiros a perder o seu emprego.
A estes juntam-se 15% de desempregados que foram despedidos, a maior parte dos quais vítimas de despedimentos colectivos.
As Mulheres constituiram a maioria das pessoas no desemprego
54,8% dos desempregados no distrito no mês de Março 2021 eram mulheres.
Fonte: IEFP (Março 2021)
Somos a Voz dos Trabalhadores nas Empresas
- Detalhes
- Publicado em 22 abril 2021
- Acessos: 606
Trabalhadores dos centros de atendimento das empresas de telecomunicações estiveram concentrados no dia 12 de Abril às 10 horas junto às sedes da Vodafone e da Nowo e às 15 horas juntos às da MEO e da NOS. Dirigentes sindicais denunciaram a falta de condições de trabalho nos centros de contacto destas empresas.
“Somos a voz destas empresas, mas não somos trabalhadores das mesmas” é o lema destas iniciativas, onde os trabalhadores reclamam a integração nos quadros das empresas respectivas.
Estes trabalhadores estão há um ano em teletrabalho e reclamam o pagamento dos custos (energias, água e comunicações) que tiveram de suportar por estar a prestar um serviço à empresa a partir de casa. Exigem ainda melhores condições de trabalho e vínculos efectivos às empresas por quem dão a voz.
Trabalhadores da Exide Avançam para a Greve
- Detalhes
- Publicado em 22 abril 2021
- Acessos: 655
Os trabalhadores da Exide reafirmaram em plenários realizados na sexta-feira, dia 16 de Abril, a decisão de avançar para a greve para reivindicar aumentos salariais condignos. Na última reunião negocial a Direcção da empresa subiu a sua contraproposta para os 25€, ainda aquém das necessidades e expectativas dos trabalhadores e das possibilidades da empresa. A moção aprovada no plenário por grande maioria dos trabalhadores reafirma a decisão de avançar com uma greve de 2 horas por turno, a iniciar no dia 22 e a terminar no dia 28 de Abril.
Os trabalhadores consideram insuficiente a contraproposta da Direcção e reivindicam um mínimo de 50€ de aumento salarial e a negociação das restantes matérias constantes na proposta de revisão da matéria pecuniária do acordo de empresa (AE). Os trabalhadores irão paralisar das 10h30 às 11h30 e das 13h30 às 14h30, das 18h30 às 19h30 e das 21h30 às 22h30 e nas duas últimas horas do período de trabalho nos turnos da noite. O Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI) e as restantes organizações representativas dos trabalhadores apelam a uma elevada adesão à greve de forma a demonstrar a força e a unidade dos trabalhadores em torno das suas reivindicações e aspirações a uma vida melhor. É pela luta que lá vamos!
Concentração de Dirigentes, Delegados e Activistas Sindicais da Carreira de Vigilantes da Natureza
- Detalhes
- Publicado em 22 abril 2021
- Acessos: 691
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) promove no próximo dia 23 de Abril pelas 15 horas, junto ao Ministério do Ambiente, uma Concentração de Dirigentes, Delegados e Activistas Sindicais da Carreira de Vigilantes da Natureza para exigir a negociação das reivindicações há largo tempo apresentadas.
Das reivindicações, que até hoje não foram satisfeitas, destacam-se a valorização da carreira, a actualização do suplemento de risco, penosidade e insalubridade, a fixação da aposentação nos 60 anos de idade, a definição e atribuição de um uniforme digno e de equipamentos individuais e o aumento do número de efectivos na carreira nos diversos organismos que integram vigilantes da natureza.
No próximo dia 23, no decorrer da Concentração, para além de ser exigida a marcação de uma reunião com o Ministro do Ambiente e da Acção Climática, será entregue um abaixo-assinado com mais de uma centena de assinaturas de vigilantes da Natureza.
Sindicatos na Reabertura do Centro Comercial Alegro
- Detalhes
- Publicado em 22 abril 2021
- Acessos: 698
A União dos Sindicatos de Lisboa (USL/CGTP-IN), esteve com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul e com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV) no Centro Comercial Alegro Alfragide. Esta Iniciativa insere-se no âmbito da acção sindical integrada. A maioria dos trabalhadores dos Centro Comerciais trabalham por turnos e, regra geral, ao fim de semana. A sua grande maioria está abrangida pelo salário mínimo nacional, apesar de trabalharem há uma série de anos nas diversas empresas, principalmente porque a contratação colectiva encontra-se bloqueada. Nos últimos anos acentuou-se a desvalorização profissional, o poder de compra dos trabalhadores desceu drasticamente, o desemprego e a precariedade sobem e os jovens trabalhadores continuam sem previsão de estabilidade e futuro.
É essencial combater a política de baixos salários e empobrecimento para assegurar o desenvolvimento económico e social do país.
Libério Domingues, Coordenador da USL/CGTP-IN, na sua intervenção de encerramento, lembrou a aproximação de duas datas que são muito importantes: o 25 de Abril e o 1.º de Maio, em que se comemora a aquisição de um conjunto de direitos fundamentais para os trabalhadores e para a população, que são exemplo: o direito à educação para todos, ao Serviço Nacional de Saúde, à segurança social pública e universal, ao salário mínimo nacional, às férias, ao subsídio de férias e de natal, e à greve. Estes foram alguns dos direitos conquistados pela revolução de Abril e pelos quais lutamos no 1.º de Maio.
Este ano vamos voltar a comemorar Abril e Maio na rua, com a realização de uma grande jornada de luta. Vamos lutar por emprego com direitos e por salários e horários dignos porque continuamos a acreditar no futuro do país.
Enfermeiros Exigem Respostas Urgentes
- Detalhes
- Publicado em 14 abril 2021
- Acessos: 719
O SEP, realizou hoje, dia 14 de Abril, uma concentração em frente ao Ministério da Saúde com conferência de imprensa. O sindicato exige respostas urgentes por parte deste Ministério.
Nenhuma medida foi apresentada para garantir a efectivação dos enfermeiros precários prevendo–se que entre Abril e Maio sejam “despedidos” 700 enfermeiros.
A avaliação do 2019–2020 está por concretizar e o Ministério da Saúde continua sem responder sobre a atribuição do RELEVANTE a todos os enfermeiros, como forma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no âmbito da pandemia.
Os 20 mil enfermeiros que ainda não progrediram na carreira continuam sem uma resposta e o reconhecimento do Ministério da Saúde e do Governo.
Abril Vai Estar na Rua!
- Detalhes
- Publicado em 14 abril 2021
- Acessos: 967
Comemoramos os 47 anos do 25 de Abril de 1974, data em que se restituiu a liberdade e a democracia aos portugueses e se instituiu o regime democrático em que temos vivido.
A revolução de Abril constituiu um momento ímpar da história do povo português, um acto de emancipação social e nacional.
O 25 de Abril é a data em que celebramos a liberdade e os seus valores, com os olhos postos no futuro de um Portugal que se quer desenvolvido e soberano.
Neste dia, o povo e os trabalhadores demonstram a sua vontade em continuar a lutar por melhores condições de vida e de trabalho, pela efectivação dos direitos, pela valorização dos trabalhadores, afirmando os valores de Abril por um Portugal com futuro.
Na actual situação política e social em que vivemos e face ao recrudescimento de expressões reaccionárias, de cariz racista, fascista e antidemocrático, afirmamos que estamos unidos na afirmação dos valores de Abril, continuamos a acreditar com o nosso trabalho que somos capazes de desenvolver e modernizar o país. Acreditamos no futuro em dias melhores, numa sociedade mais justa, menos desigual, com saúde e educação para todos, com direitos sociais para todos.
As comemorações populares do 25 de Abril em Lisboa, este ano vão voltar à avenida da Liberdade, a partir das 15h, a organização, da qual a USL faz parte irá trabalhar para garantir que o desfile se faça respeitando o distanciamento físico necessário de forma a salvaguardar a saúde e segurança de todos os participantes.
Debate sobre Teletrabalho e Respostas Sindicais
- Detalhes
- Publicado em 14 abril 2021
- Acessos: 691
A prestação de trabalho em regime de teletrabalho constituiu a mudança mais marcante no domínio da organização do trabalho no período mais recente.
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) e a União dos Sindicatos de Lisboa (USL/CGTP-IN) promoveram um debate no dia 13 de Abril na casa Sindical de Lisboa que foi transmitido via Facebook. Nesta acção contamos com a participação de vários activistas de diferentes sectores nomeadamente dos Correios, telecomunicações (SNTCT) e audiovisuais (SINTTAV); dos Transportes Rodoviários (STRUP); da actividade seguradora (SINAPSA) e das indústrias eléctricas (SIESI) que testemunharam as repercussões do teletrabalho na vida dos trabalhadores.
Os Sindicatos não põe em causa o direito de opção por esta figura de trabalho a partir de casa, não pode ser é uma imposição, o que se prevê é que as entidades patronais estão a generaliza-lo, sem a participação dos sindicatos e sem considerar as inúmeras e negativas consequências que a generalização desta forma de trabalho traz para os trabalhadores.
Veja o vídeo.
Todos ao 1º de Maio - Lutar pelos direitos! Combater a exploração!
- Detalhes
- Publicado em 13 abril 2021
- Acessos: 1026
A CGTP-IN vai estar na rua, no dia 1 de Maio, dia Internacional do trabalhador. Este ano em Lisboa vai haver duas concentrações, uma no Campo Pequeno, para os trabalhadores dos sindicatos da região de Lisboa e outra junto à Igreja dos Anjos para os trabalhadores dos concelhos de Almada, Seixal, Montijo e Barreiro.
Hoje mais do que nunca é urgente lutar!
A luta e a resistência dos trabalhadores são fundamentais, sobretudo nestes tempos difíceis e complexos em que vivemos.
O patronato com a cobertura do Governo aproveitando as dificuldades provocadas pela situação pandémica existente, avança para despedir, atacar fortemente direitos e salários e procura aprofundar a exploração através da desvalorização do trabalho, agrava as desigualdades e degrada as condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias.
Por outro lado, crescem os lucros de grandes grupos económicos e financeiros, com distribuição de milhões de euros aos accionistas, enquanto o governo concede importantes apoios públicos aos negócios de grandes empresas.
O aumento real dos salários não pode continuar a ser negado aos trabalhadores. É urgente inverter o rumo, é preciso romper com o modelo dos baixos salários e de trabalho precário. É fundamental apostar na produção nacional, promover a criação de emprego e tornar o país menos dependente.
É necessário garantir as condições de Higiene, saúde e segurança nos locais de trabalho, de forma a proteger a saúde dos trabalhadores.
O aumento real dos salários e do SMN para os 850€; das pensões, o combate à precariedade, a luta pelas 35 horas e contra a desregulação dos horários de trabalho, a exigência do cumprimento e reposição de direitos, a revogação das normas gravosas da legislação laboral nomeadamente a caducidade da contratação colectiva e a reposição do principio do tratamento mais favorável ao trabalhador, é fundamental para o desenvolvimento do país.
Investir nos serviços públicos nas Funções sociais do Estado, nomeadamente na escola publica, na segurança social é responder às necessidades da população contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do povo e para o progresso do país. Está hoje provada a necessidade do reforço do SNS em equipamentos e com mais profissionais, valorizando as suas carreiras e remunerações, como forma a dar resposta séria aos problemas de saúde dos cidadãos.
No dia 1 de Maio, dia do trabalhador vamos estar na rua, para fazer ouvir a nossa voz.
Vamos fazer deste dia um dia de reivindicação e luta!
Acto Público pela Paz: Não à Guerra, Não às Sanções e Bloqueios!
- Detalhes
- Publicado em 12 abril 2021
- Acessos: 601
A União dos Sindicatos de Lisboa- CGTP-IN em conjunto com o Conselho Português para a Paz e cooperação (CPPC), realizam no dia 14 de Abril pelas 18 horas no Martim Moniz, um acto público pela paz.
A paz é uma urgência do presente e uma exigência de futuro. A cada escalada de tensão, a cada prolongamento dos bloqueios, a cada nova sanção, a cada novo bombardeamento, cresce a importância da afirmação da defesa da paz.
Estes actos públicos pela paz, que se realizam a 14 e 15 de Abril, apelam ao fim da guerra, das sanções e dos bloqueios. Os valores da Paz, da solidariedade e da cooperação entre os povos é condição indispensável para o progresso, para a conquista de direitos, e para a criação de emprego e o desenvolvimento indissociável do progresso social e da melhoria das condições de vida e de trabalho.
Os desenvolvimentos no plano internacional não deixam margem para dúvidas: a pandemia não suspendeu as agressões, as sanções e os bloqueios; muito pelo contrário, apenas intensificou as suas criminosas consequências, nomeadamente no plano da saúde. Agravando a situação dos trabalhadores e dos povos, promovendo o aumento da exploração com o ataque aos direitos e soberania dos povos.
Este acto de solidariedade, exige ainda que Portugal, no quadro das relações internacionais desenvolva uma política de paz, amizade e cooperação, em consonância e no respeito da constituição da República Portuguesa.
O Governo português deve realizar uma política que pugne pela solução pacífica dos conflitos internacionais, a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, a cooperação com os outros povos, a paz e o desarmamento, a soberania e independência nacional – e não uma política determinada pelos interesses hegemónicos dos EUA, da NATO e da UE.
PELA PAZ TODOS NÃO SOMOS DEMAIS!